Repensando

Essa semana serviu pra eu repensar muita coisa da minha vida.

Sabe quando você quer jogar pessoas e situações no lixo? Pois então...

Tudo começou numa choradeira típica de sexta a tarde (com crase? sem crase? Alguém quer me ensinar o "como aprender crase em 5min?".), onde entendi que muita coisa que eu achava era mesmo tudo mentira. Entendi que, se não posso ser o centro de amor e admiração da vida de alguém, então não me interessa ter essa pessoa. Desculpa mundo, não nasci pra ser coadjuvante. Nasci pra estar no centro do palco. Ganhar um Oscar. Coisas assim. Megalomaníaca. Entendi que, ter uma coisa pela metade, é a mesma coisa que não ter. Entre outras coisas que me cansam, como sua arrogância excessiva nos últimos dias, como se ele fosse de fato o dono do mundo. Enfim... alguém avisa? Não, meu amor, você não é engraçado. Bem, você é, mas não 100% do tempo. Em outra parte do tempo você causa vergonha alheia e facepalms imaginários. Às vezes, admito que entendo porque um tanto de seres humanos existentes não te suporta. Você pode ser de fato bem insuportável. Fiquei com vontade de dizer que o mundo não gira ao redor do seu umbigo esses dias, mas enfim, não disse. Bom, estou dizendo agora. Chorei, porque sua arrogância beira o insuportável de vez enquando, porque sua arrogância me magoa e você nem nota. E chorei porque tudo isso, todas essas coisas, me fizeram de fato perder o encanto que você tinha sobre mim. Perdeu a graça. MESMO.

Depois veio um desalento. Cansei de ter por perto gente que não me acrescenta em nada. Um grande amigo me disse, "ande com fracassados e, por mais que você não seja, se parecerá com um deles. Diga-me com quem andas, e te direi se vou junto." Pois bem, estou jogando tudo isso fora. Só vai ficar quem realmente me interesa.

Não sei se é o mundo que ficou chato demais, insuportável demais, obsoleto, ridículo.

Ou se eu, só eu, estou muito amarga.

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